19 de jan. de 2015

Futebolista ou escravo?

Muito se fala em exploração de mão de obra infantil em nosso país, com defensores da ideia justificando que criança é para estudar e não trabalhar. Entretanto, acompanhamos diariamente pela imprensa que existem centenas de crianças, aliciadas por empresários de futebol, profissionalizadas com a aquiescência dos pais e que mesmo na tenra idade de 14, 15 anos de idade, treinam em dois períodos diários, com pouco tempo sobrando para se dedicarem aos estudos, resultando no fato facilmente constatado na leitura de sumulas de jogos de futebol, onde na frente dos nomes de muitos atletas não constam assinaturas, comprovando a existência de muitos futebolistas analfabetos em nosso país. É uma triste realidade, pois os pais destas crianças, tidas como talentosas no futebol, pouco se importam com a educação dos filhos, interessando somente o faturamento financeiro destes. Aliás, dias atrás, foi divulgado que o Santos Futebol Clube, possui um garoto de quinze anos, de nome Bruninho que desponta como novo craque do peixe e já, com seus quinze anos, fatura a bagatela de R$ 30 mil reais, ao mês. Claro que seus familiares sorriem satisfeitos com o salário do filho e fazem juras de amor ao seu empresário, responsável direto pela manutenção da família da promessa de craque.
O futebol brasileiro, dominado pelos empresários, paga ônus pesado por esta, com os clubes cada vez mais pobres, sem ter efetivamente o controle do passe do atleta e reféns desta categoria profissional, cujos integrantes não possuem escrúpulos, ética e moral,  e que, visam única e exclusivamente o vil metal como meta. A contratação de Gilmar Rinaldi e de Mauro Silva, empresários, para comandarem o futebol brasileiro, nos concede a certeza de que jogadores desconhecidos estarão presentes nas próximas convocações da Seleção Brasileira, e claro, esta estará servindo de vitrine para estes atletas que com toda a certeza tem sua vida profissional atrelada a empresários. Aliás, a CBF promove uma verdadeira farra do boi com o dinheiro arrecadado e que não é pouco. Neste 2014, o lucro liquido da entidade deverá superar os R$ 500 milhões de reais e os cartolas já se articulam para a melhor forma de gastá-lo. Já foi criado um novo cargo remunerado, ainda vago, cujo ocupante deverá embolsar a importância de R$ 180 mil reais mensais e ganha uma garrafa de suco de cevada, estupidamente gelado quem adivinhar quem será o sortudo ocupante desta vaga.
Se você pensou na nefasta figura de José Maria Marin, acertou. Após deixar a presidência da CBF no próximo ano, este alcagueta profissional terá este misero salário mensal para exercer as funções de consultor da entidade, juntando-se a Ricardo Teixeira que recebe a bagatela de R$ 120 mil mensais, também para prestar assessoria ao futebol brasileiro.
Coisa de malandro refinado. Ou, não?
Alguns deputados federais, liderados por Romário querem montar uma CPI com a finalidade de investigarem as maracutaias da CBF, entretanto, esbarram em dificuldades, sendo que a principal delas é o argumento dos cartolas de que a entidade é privada e sendo privada, não deve satisfações para ninguém. Ora, se é beneficiada com isenções fiscais, por ser considerada de utilidade pública, suas contas tem que ser públicas e analisadas pelos órgãos competentes. Caso contrario, que se desconsidere a tal de utilidade pública e que passem a pagar impostos, como todos. Triste é a realidade atual, com nosso futebol sendo comandado por um alcagueta do regime militar, fazendo e desfazendo, como se a CBF fosse uma empresa de sua propriedade.

Retornando ao assunto inicial deste texto, cabe a pergunta: até quando crianças tidas como talentosas no futebol, serão escravizadas pelos empresários? Até quando ficaremos quietos, seremos omissos com esta realidade que se alastra pelo país? Ora, o futebol brasileiro precisa de mudanças radicais em sua estrutura e uma delas, em caráter prioritário, é a de banir esta nefasta e rendosa atividade de empresário de jogadores, e em especial, que sejam criadas regulamentações para suas atividades, evitando-se que crianças sejam escravizadas em pleno 2014. Queiram ou não, seus familiares e os tais empresários.

18 de jan. de 2015

COMO É FÁCIL e INDOLOR PEDIR A VOLTA DA DITADURA!

Tarefa fácil é pedir a volta da ditadura dentro de um regime democrático, bem mais fácil do que lutar pela democracia em um regime ditatorial. Os coxinhas e mesmo aqueles que dizem publicamente orar para o avião da presidenta Dilma cair, deviam estudar um pouco de história e aprender que no fatídico ano de 1964, a direita apoiou de forma ostensiva os militares golpistas. Carlos Lacerda, governador da então Guanabara; Adhemar de Barros, de São Paulo; Magalhães Pinto de Minas Gerais foram alguns dos civis que perfilaram juntos aos militares, e em pouco tempo, Lacerda e Barros foram defenestrados da  vida pública, com seus mandatos cassados e monitorados constantemente pelos órgãos repressivos, passando para a história de nosso país como políticos golpistas e corruptos. Além de cassarem os mandatos dos antigos aliados, ainda jogaram suas vidas públicas na lata do lixo da historia. Destes apoiadores civis, somente escapou Magalhães Pinto, graças à conhecida  matreirice politica mineira, aliás, foi com esta matreirice que Tancredo Neves filiou-se ao MDB e permaneceu incólume durante todo o regime militar. Estava no MDB, aparentemente na oposição, e distribuía seus parentes, inclusive o genro era da ARENA e como não existia impedimento legal, contratava como assessor, o próprio filho, o então jovem Aécio. Hoje, o presidenciável derrotado afirma que lutou contra a ditadura, entretanto, assessorava o pai, deputado arenista  e defensor dos militares. Acendendo uma vela para Deus e outra para o Diabo, estes matreiros políticos sobreviveram a ditadura, muito embora, nada tenham realizado, no ponto de vista parlamentar, durante seus mandatos para denunciar as barbáries que ocorriam na frente de seus olhos.
Em Bauru mesmo, o promotor público Silvio Marques Junior criou a Frente Anti Comunista – FAC -, com o objetivo maior de perseguir e prender comunistas arvorou-se como líder dos golpistas na região, com seus legionários atuando como força paramilitar, invadindo residências, prendendo e torturando, como se fossem os donos absolutos da verdade. Decorrido certo tempo, foi fichado pelos órgãos repressivos da ditadura, como aliciador de menores e outros adjetivos desmoralizadores, comprovando a pratica dos governos tiranos e ditatoriais, destruir os adversários e desmoralizar os aliados de ontem, que descontentes com o rumo das coisas, podem vir a se transformar  nos adversários do amanhã.
E tem gente que ainda afirma que prefere a ditadura.
Efetivamente falta conhecimento histórico para nosso povo e o pior, quando existe a tentativa de dialogo com estes simulacros de democratas, a resposta invariavelmente é a mesma: quem gosta de passado é museu!
Santa ignorância, de um povo em pleno 2015.
Defende a volta de um regime tirano, arbitrário e assassino, ao mesmo tempo em que afirmam que passado é coisa de museu.

Incoerência de verdadeiros analfabetos políticos.

17 de jan. de 2015

Sua Excelência, Marcelinho Carioca:EXERCENDO O ÓCIO E COM EXCELENTE REMUNERAÇÃO!

O ídolo corintiano Marcelinho Carioca, acaba de marcar um belíssimo gol contra e como cachê por este feito, receberá um valor aproximado de R$ 150.000,00 ( cento e cinquenta mil reais). Com a renúncia de Márcio França, deputado federal do PSB, para assumir cargo de secretario na administração de Geraldo Alckmin, Marcelinho tomou posse como deputado federal, no último minuto da prorrogação e por um mês de exercício do mandato, receberá um valor aproximado de cento e cinquenta mil reais, incluídos auxílio-moradia, transporte, subsídios e o verba indenizatória no valor de R$ 78 mil, para contratar assessores e tudo isso, para um mês em que a Câmara não realizará uma única sessão, por estar de recesso. Marcelinho não é o único, outros 29 suplentes assumiram os mandatos, em plenas férias, substituindo aqueles que foram para ministérios, secretarias de estados ou se elegeram para cargos executivos.
Os defensores desta verdadeira “farra do boi” com o dinheiro público poderão dizer que a posse é legal e prevista em lei, entretanto, cabe a velha pergunta: é moral?
É moral, o cidadão que nas campanhas eleitorais afirma ser candidato para defender os interesses populares, na primeira oportunidade locupletar-se acintosamente dos cofres públicos e o pior, receber para não trabalhar, receber para curtir o ócio? Claro que nada tem de moral e ético esta postura de Marcelinho Carioca e outros suplentes, deixando claro e evidente, que dentre outras coisas, o período de mandato de nossos parlamentares tem que ser alterado, com urgência. Se o presidente da República, toma posse no dia 1º de Janeiro, por qual motivo deputados e senadores, somente assumem o cargo em 1º de fevereiro, deixando espaço para aberrações, como esta da posse de suplentes?
A nível estadual, a situação se repete, com o governador tomando posse em 1º de Janeiro e os deputados, em  15 de Março, deixando uma lacuna de quase noventa dias. Será tão difícil, adequar a legislação, fazendo coincidir a posse dos detentores de cargos executivos com as novas Casas Legislativas? Afinal, em um período de crise, com a posse destes trinta suplentes, para curtirem as férias do Congresso, cinco milhões de reais foram gastos. Quantas creches poderiam ser realizadas com este valor?
Pela reforma política, tributaria e administrativa, URGENTE!


16 de jan. de 2015

QUANTO CUSTA UM VEREADOR?

Quando custa mensalmente o mandato de um vereador para os cofres públicos municipais, é uma pergunta que a classe politica não gosta de ouvir e muito menos de responder. Entendemos que o custo mensal de um vereador, não pode ser medido simplesmente pelos seus subsídios e os salários de seus assessores, e sim, obrigatoriamente,  teriam que ser consideradas as despesas com folha de pagamento, combustível, telefone e correio que a Casa tem para manter-se em funcionamento. O duodécimo que a prefeitura repassa de forma obrigatória para o Legislativo bauruense atingiu a cifra, durante o ano de 2014 de R$ 15.147.000,00, sendo que no final do exercício passado, o legislativo devolveu ao Executivo a importância de R$ 1.400.000,00, gastando desta forma R$ 13.747.000,00, ou R$ 1.145.583,30 ao mês. Se considerarmos que toda estrutura de nossa Casa de Leis gira em torno dos dezessete vereadores, podemos afirmar, sem medo algum de errar, que cada um dos senhores vereadores custa R$ 67.387,25 ( sessenta e sete mil, trezentos e oitenta e sete reais e vinte e cinco centavos), mensalmente, aos propalados combalidos cofres municipais.  Não somos economistas, entretanto, se formos considerar estes gastos na realidade do custo/beneficio, podemos ter a certeza que o vereador está custando muito para pouca produção. Ou, não?
Mesmo aqueles que não perdem sessões, reuniões de comissões e comparecem diariamente ao legislativo, custam muito e nada poderíamos dizer, daqueles poucos que fazem do legislativo, um mero bico, comparecendo nos poucos horários de suas atribuladas agendas particulares, pois correríamos riscos, se falássemos o que pensamos destes omissos, que são poucos, mas existem. E para este ano, as despesas podem aumentar com a entrada em funcionamento da Radio Câmara que vai ter gastos com funcionários, manutenção de equipamentos, etc...
Muita pequena empresa, não tem o orçamento mensal equivalente ao custo de um único vereador. Não seria o caso de se pensar em mudanças?
Enxugar a maquina, reduzir custos e economizar recursos que poderiam ser utilizados em benefício da população?

Com a palavra, os vereadores.

15 de jan. de 2015

Para Martha, o que deve ser de Martha: ostracismo.

Com certeza, alguns irão chiar, resmungar e criticar, como se torna normal quando a verdade é dita. Quero colocar minha opinião sobre a senadora paulista Martha Silva, que usa o codinome de Suplicy na vida pública. Público e notório que aquilo que  fez e faz carreira politica a sombra do nome do ex-marido, Eduardo, de quem se separou para ficar com um novo amor, o argentino Luís Freve, de quem igualmente se cansou e hoje curte o amor de Márcio Toledo, ex-presidente do Jóquei paulistano. Como em questão amorosa, Martha Silva é dinâmica, não se sabe ainda quem é o próximo da fila e hoje, traz para a vida pública a sua inconstância amorosa, afinal, participou do governo Lula, como Ministra do Turismo e do governo Dilma, como Ministra da Cultura, e resolveu atirar com uma autentica metralhadora giratória contra os governos dos quais participou, com criticas ásperas, violentas, buscando de forma nítida ficar em evidencia e dando sinais de que está se preparando para deixar o Partido dos Trabalhadores, em busca de um lugar, onde possa alisar o inflado ego e se candidatar aos cargos que sonha e que segundo consta, entende ter sido preterida. Demonstra ser professora incoerente, esquecendo-se de  sua lição maior e em momento de crise, preferiu partir para o ataque, ao invés de relaxar e gozar, em mais um sinal de incoerência.
Que me desculpem, mas dona Martha demonstra ao longo de sua vida, tanto na privada como na pública, que não é uma pessoa de bem,  pessoas e entidades que sempre lhe fortaleceram, nunca negando apoio e ela, tanto no aspecto pessoal como no público, mostrando claramente que tem complexo de superioridade, se achando acima de tudo e de todos. Dona Martha Silva, demonstra ainda de forma límpida e cristalina, que não economiza em comportamento não ético e nem moral, para aparecer e galgar degraus em sua vida. Dentro de seu auto sentimento de superioridade, cremos que anunciando sua briga com o PT, iria ser carregada nos ombros, tal qual heroína moderna e o povo, a acompanharia por onde fosse, consolidando, mais um equivoco, da conhecida Martaxa.
Diz um ditado popular, que tiririca, oportunista e alcagueta surgem em qualquer lugar, e o comportamento esquizofrênico de dona Martha, comprova cabalmente o adágio. Dona Martha, Candido Vaccarezza que sempre usufruíram das benesses do poder petista, demonstram hoje que não são confiáveis e nem merecedores de credibilidade, colaborando de forma decisiva para o descredito da classe política.
Ou, não?