Caros e Caras:
Recebi este poema escrito pelo camarada Garoeiro em homenagem a minha mãe. Resolvi compartilhar com vocês.
Garoeiro – Bauru, 22 de junho de 2012.
Para: Dona Alzira Pedroso, mãe de Toninho...
Que estranha luz me desaba
E minha alma revira,
Tal flor de jabuticaba
Com seu perfume caipira?
Sob a iluminação braba,
E o feitiço que me atira,
Num queijinho de Uberaba,
Numa roda de catira,
Sonho doce de goiaba
Feito em casa, de Itapira...
Desse chapéu, quebro a aba,
Meu olho firmo na mira,
Pergunto ao morubixaba,
Se essa luz, quem mais a vira;
E, se o clamor não acaba,
Canto salve a minha lira...
Diz que vem de Sorocaba,
Duma luminosa pira:
Ela, a fama não gaba,
Luz a chama Dona Alzira!
Um comentário:
O Garoeiro - leitor diário deste bom Blog - agradece a inserção, deixando registrado, porém, que Dona Alzira merece muito, muito mais!
Ou, não?
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