22 de jan. de 2013

FONTE LUMINOSA

Caros e Caras:
Recebi este poema escrito pelo camarada Garoeiro em homenagem a minha mãe. Resolvi compartilhar com vocês.





Garoeiro – Bauru, 22 de junho de 2012.

Para: Dona Alzira Pedroso, mãe de Toninho...





Que estranha luz me desaba

E minha alma revira,

Tal flor de jabuticaba

Com seu perfume caipira?





Sob a iluminação braba,

E o feitiço que me atira,

Num queijinho de Uberaba,

Numa roda de catira,

Sonho doce de goiaba

Feito em casa, de Itapira...





Desse chapéu, quebro a aba,

Meu olho firmo na mira,

Pergunto ao morubixaba,

Se essa luz, quem mais a vira;

E, se o clamor não acaba,

Canto salve a minha lira...





Diz que vem de Sorocaba,

Duma luminosa pira:

Ela, a fama não gaba,

Luz a chama Dona Alzira!



Um comentário:

Garoeiro disse...

O Garoeiro - leitor diário deste bom Blog - agradece a inserção, deixando registrado, porém, que Dona Alzira merece muito, muito mais!
Ou, não?