A mesa diretora da Camara Municipal está indecisa entre reformar o atual prédio, o que custaria em torno de um milhão e meio de reais, mantendo o atual espaço físico ou se constrói um novo, mais amplo ao custo de mais de cinco milhões de reais. Os defensores da construção de um prédio novo afirmam que é necessário um local adequado para abrigar a população em grandes eventos como a posse do prefeito, vice e vereadores, além de solenidades especiais. Interessante é que nas opções apresentadas não é lembrada a Estação Ferroviária que a Câmara teria adquirido em parceria com a prefeitura e que hoje será vistoriado para se verificar a possibilidade de utilização, entretanto, segundo notícias a adaptação seria mais cara que a reforma do atual. Ora, se não ficar muito mais cara que a reforma e bem mais barato que um novo, não seria o caso da Camara transferir-se para lá, colaborando para a revitalização daquela área da cidade? De outro lado, construir um novo prédio para abrigar a nossa Casa de Leis com a justificativa de necessidade de maior espaço para as solenidades especial não parece ser uma atitude razoável e de bom senso, afinal, contam-se nos dedos os dias em que a Camara recebe lotação total.Em diversas cidades do interior paulista a solenidade de posse do prefeito, vice e vereadores é realizada em outros locais, como o Teatro Municipal. Como a posse ocorre de quatro em quatro anos, no dia 1º de janeiro esta seria uma medida a ser pensada e aplicada na próxima em 2017, não justificando desta forma o dispêndio desta vultosa quantia para a construção de um novo prédio. Antevê-se um período de vacas magras nas finanças municipais em decorrência da vultuosa divida da COHAB que a Prefeitura deverá assumir e com certeza a mesa diretora da Camara Municipal, comandada por Sandro Bussola terá o discernimento necessário para procurar encontrar a solução exeqüível para a solução do espaço físico que abriga nosso legislativo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário