23 de fev. de 2013

CRIMES DA DITADURA

A cada dia que passa, surgem novas atrocidades cometidas pela Ditadura Militar e que muitos, talvez com medo de terem descobertas suas atuações, teimam que devem permanecer no esquecimento, alegando que a anistia foi para as duas partes, deste time, faz parte o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin que promove torturadores, como no caso dos Delegados Calandra e Carlos Augusto, o fiel escudeiro de Cabo Anselmo, a quem protege até hoje. Na terça feira passada, dia 19/02, no programa PROVOCAÇÕES da TV Cultura, o entrevistado foi o senhor Anivaldo Pereira Padilha, perseguido, preso e torturado após ter sido denunciado por pastores da Igreja Batista, que eram informantes da repressão, de que era militante subversivo contra o regime militar. Saindo da cadeia e continuando a ser monitorado pelos órgãos de repressão, buscou o exílio, residindo no Uruguai, Argentina, Chile e EUA. Somente no exterior veio a ficar sabendo que sua companheira a época estava grávida de um filho seu que somente veio a conhecer quando retornou ao Brasil, depois da Lei de Anistia. O filho é o hoje Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Os denunciantes, auto-intitulados filhos de Deus, não titubearem em entregar para a repressão um irmão de igreja. Coisas lamentáveis que ocorreram no regime militar, com os pastores dizendo do púlpito da Igreja que se orgulhavam de serem informantes dos órgãos repressivos. Quem não assistiu, pode acessar o link abaixo:


http://tvcultura.cmais.com.br/provocações

Nesta semana, morreu Carlos Azevedo, filho do militante e ex-preso político Dermi Azevedo. Carlos foi preso juntamente com o pai, quando tinha um ano e oito meses de idade, e torturado em sua frente, na tentativa sádica dos torturadores para que Dermi entregasse os companheiros. O então bebe, foi atirado no chão, bateram em sua cabeça, surraram seu corpo com arame farpado, que ocasionaram seqüelas psicológicas perenes em Carlos. Agora, resolveu dar cabo na própria vida. Claro e evidente, que os torturadores de Carlos devem Sr julgados, por um Tribunal Popular, garantindo-lhes a ampla defesa. O Brasil tem que aceitar imediatamente as decisões das cortes internacionais que consideram a tortura como crime de lesa-humanidade e desta forma, imprescritíveis.

Torturadores, alcagüetes e opressores não podem ficar impunes e ainda, sendo nomeados e promovidos em cargos públicos.

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