E o papa renunciou a um cargo que nunca deveria ter ocupado. Presume-se que o mandatário da Igreja Católica deva ser alguém que transmita tranqüilidade e paz aos seus seguidores em todo o mundo e não isso que Bento XVI transmitia, ao contrario, transmitia autoritarismo, prepotência. Acusado de ter sido membro da Juventude Nazista em sua juventude, pertence a ala dos conservadores da Igreja Católica e da chamada linha-dura. Poucos sabem, mas foi ele, quando cardeal o responsável pela inquisição do frei Leonardo Boff, criador da Teologia da Libertação. Mesmo sendo adepto da linha dura, enfrentou durante seu papado, denúncias de pedofilia praticadas no mundo inteiro por membros de sua igreja além de ter sido alvo de bisbilhotagem por parte de seu mordomo. Nas últimas eleições presidenciais em nosso país, tentou-se imiscuir, divulgando carta aos católicos recomendando que se formasse uma grande união eleitoral contra o aborto, justamente em um período em que a então candidata Dilma Roussef enfrentava severas criticas da oposição que a acusava de ser favorável a liberação da pratica abortiva. Aliás, está passando da hora da chamada Santa Igreja Católica repensar seus dogmas. Até quando vai continuar contra o controle da natalidade? O uso de preservativos? A liberação do aborto quando de gravidez de risco, as decorrentes de violência sexual?
Diminui-se acentuadamente a ordenação de novos sacerdotes e aumenta-se de forma considerável os crimes de pedofilia, o envolvimento amoroso de padres com fiéis e não seria chegada a hora de liberar os padres para o casamento?
Espera-se que o Colégio Eleitoral do Vaticano escolha um novo papa com mentalidade aberta, que pense efetivamente no amanhã.
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