Infrutífero o discurso do vereador Carlão do Gás , do PR, pedindo a votação da emenda que dispensava a discussão do Estatuto da Fundação Regional da Saúde pela Camara Municipal alegando que o prefeito por ter tido 82% dos votos na ultima eleição merecia o voto de confiança dos vereadores. Suas declarações provocaram reações contrarias em praticamente todos os vereadores que enxergaram no discurso do vereador do PR, a tentativa da criação de um rolo compressor, pilotado pelo executivo. No final, para o bem da democracia e principalmente para a manutenção da independência entre os poderes a emenda foi derrotada por 17 x 0, com o próprio Carlão do Gás, defensor da aprovação da emenda, votou contrariamente, afirmando que não queria aparecer isoladamente na imprensa como sendo o único a ser favorável a fornecer um cheque em branco ao executivo. Deveria ter votado de acordo com sua consciência e não ficar preocupado em fazer firulas para a torcida, afinal, a discordância é natural e fortalece o poder legislativo.
De outro lado,inicia-se hoje o conclave destinado a escolher o novo papa, sem que ninguém ouse arriscar a definir quanto tempo demorará para que a fumaça branca apareça na chaminé da Capela Sistina anunciando que os cardeais reunidos escolheram o futuro mandatário da Igreja Católica. Com a presença de 115 cardeais e sem nenhum franco favorito, muito embora os nomes do italiano Ângelo Scola e do brasileiro Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, surjam como nomes fortes para serem conduzidos ao posto. Contra o brasileiro podem pesar as movimentações para que o papa volte a ser um italiano. Na realidade o que a comunidade católica deseja, a nível mundial é que a escolha recaia sobre quem tenha condições de manter os fieis na igreja, estancado a continua diminuição de católicos a nível mundial. Evidente que para se conseguir este objetivo o novo papa terá que enfrentar de frente e com respostas rápidas para os principais problemas que a igreja enfrenta atualmente: a pedofilia e a corrupção no Vaticano.
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