E a divida milionária da COHAB continua rendendo controvérsias
a cada dia que passa. Ontem foi realizada uma teleconferência com o presidente do Conselho curador do FGTS, Sérgio Gomes com
a presença de vereadores, representantes da Cohab e da prefeitura, sem contar
entretanto com a presença do Prefeito Rodrigo Agostinho que viajou para São Paulo,
recebendo nos bastidores criticas dos vereadores
pela ausência. O pior veio a acontecer à noite quando o prefeito declarou a
reportagem do Jornal da Cidade que no momento
a municipalidade não tem condições de assumir a dívida de R$ 301 milhões de
reais já em fase de execução, defendendo que somente poderá parcelar a divida,
desde que as parcelas mensais estejam dentro daquilo que a falda COHAB poderá
pagar, justificando a queda de arrecadação do município que já teria inclusive
ocasionado a suspensão de obras e suspensão temporária de editais de licitação
, dentre eles, o de um novo pacote de asfaltamento. Se a questão da COHAB fosse algo novo, até
que o posicionamento do prefeito faria sentido, todavia como é de conhecimento
publico este assunto vem tendo sua solução protelada por esta e outras administrações, e
se o prefeito estivesse na videoconferência teria ouvido o senhor Sergio Gomes afirmar
que o Conselho Curador do FGTS precisa de uma proposta concreta para a
negociação da totalidade de contratos vencidos até o dia 30 de Abril, pois esta
ser a data em que se encerra o prazo concedido a COHAB para a suspensão de
execução judicial da divida e a não negociação ensejaria a penhora de bens do órgão,
da prefeitura e na inclusão do município novamente o Cadastro de Inadimplentes –
CADIN -. A declaração do prefeito e caso se mantenha firme em sua decisão,
renderá novos capítulos para esta novela, pois joga uma pá de cal em todas as
propostas até agora apresentadas e os valores que podem ser suportados pela
companhia são ínfimos perante a divida.
Outra grande dúvida paira no ar. Se os salários não
forem aumentados e o quadro de funcionários não continuar a ser inflado, a
companhia gastará nos próximos 15 anos, 72 milhões de reais com sua folha de pagamento, sem encargos sociais.
, ou seja, quase 25% da divida a ser negociada. Passou da hora da companhia
receber um tratamento de choque, adequando-se a sua triste realidade.
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