12 de abr. de 2013

A COHAB TEM QUE FECHAR URGENTE!

Demonstrando preocupação com o futuro de Bauru, os vereadores resolveram  formatar  por conta  própria  um projeto para parcelar a divida COHAB que será apresentado como sugestão ao prefeito. A iniciativa demonstra claramente a insatisfação dos parlamentares e da própria comunidade  ante as declarações de Rodrigo Agostinho  que a prefeitura não pode assumir o  parcelamento da divida jun to ao Conselho Curador do FGTS, por não existirem sobras no caixa da Prefeitura e além disso, a queda de arrecadação é continua e preocupante. Importante deixar registrado  que o  próprio prefeito, no mandato  anterior, sempre afirmou que somente não resolvia a questão da divida da falida autarquia por não ter apoio para isso, dentro da Camara Municipal e hoje, quando a Camara se mostra interessada em ajudar a solucionar a questão, eis que o prefeito, em uma atitude considerada intempestiva  resolve que a prefeitura não vai renegociar a divida e que esta deve ser paga somente com a arrecadação da COHAB. É público e notório que a autarquia embora falida, mantém uma estrutura funcional de uma empresa prospera e que atua  normalmente em seu segmento. A comunidade e os próprios vereadores aguardam com ansiedade, decisão firme e convicta do prefeito sobre o que fazer. Analistas da cidade entendem que paralelamente a negociação da divida, algumas outras providencias devam ser adotadas. Muito embora, Bauru seja a sócia majoritária da empresa, existem outras prefeituras e pessoas físicas que possuem ações e deveria ser convocada uma  Assembléia Geral dos Acionistas para que em conjunto estes decidissem o melhor caminho a ser seguido. Também deveria ser iniciada uma ampla discussão envolvendo o legislativo, executivo e a sociedade civil organizada com a finalidade de se definir o que fazer com a empresa. Continuar funcionando, com estrutura inflada , gastando aquilo que não tem, não parece ser o caminho adequado. Liquidar a COHAB, vender seu ativo ou terceirizar as cobranças talvez fosse algo que diminuíssem os gastos e consequentemente ampliassem a capacidade de se pagar a divida. Uma única coisa é consenso, o prefeito precisa repensar sua decisão e agir, para resolver de uma vez esta questão. De nada adianta para o futuro de Bauru, Rodrigo continuar de forma perene os 82%  que lhe garantiram o segundo mandato e sim, ter consciência de  que a mesma mão que afaga, repreende e continuando a insistir em um governo de meia boca, com certeza os 82% evaporarão de forma sensível.

Nenhum comentário: