22 de mai. de 2013

GAECO NELES!

E o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado ( GAECO) de Bauru, voltou a agir nesta terça-feira, desmontando um esquema fraudulento que teria envolvimento de agentes da Secretaria Estadual da Fazenda e de empresários ligados ao setor de processamento de soja, sendo que 20 mandados de busca e apreensão e 8 de prisão foram cumpridos, tendo sido recolhidos a prisão três agentes fiscais da Secretaria da Fazenda,quatro empresários e um advogado que não tiveram seus nomes divulgados. Dois empresários, sendo um de Bauru e outro de São Paulo encontram-se foragidos. O de Bauru foi procurado na sede da empresa SINA na Vila Independência e em sua residência, em um condomínio de luxo da cidade, sem ser localizado, entretanto, segundo informações prestadas pelo Ministério Público Estadual, a grande quantidade de material apreendido, entre computadores, documentos impressos, dinheiro e barras de ouro, jpa são mais que suficientes para comprovar as fraudes que ocasionaram prejuízos financeiros ao Estado e a União em valores superiores a dois bilhões e setecentos milhões de reais e toda a movimentação fraudulenta era facilitada pela corrupção de agentes fiscais do estado. Alem disso, por solicitação do Ministério Público, a Justiça decretou no dia de ontem a indisponibilidade de todos os bens das 10 pessoas envolvidas na operação e estes serão denunciados pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, crimes contra a ordem tributaria e fraude processual. Para termos idéia do tamanho do golpe, na casa de um dos agentes fiscais presos no dia de ontem foram localizados escondidos em compartimentos secretos a importância de R$ 350.000,00 e outro agente, comprovadamente adquiriu 10 imóveis de luxo nos últimos anos. Mesmo com a atuação severa do GAECO no combate a fraudes e corrupção, desmontando esquemas considerados perfeitos pelos seus idealizadores, muitos ainda persistem na pratica da sonegação e da corrupção, acabando descobertos e presos, alem de perderem o patrimônio acumulado com as falcatruas. Pelo direito a informação e principalmente pela transparência administrativa, os nomes dos envolvidos deveria ser divulgado, para conhecimento da comunidade, assim como são divulgados com estardalhaço aqueles que roubam uma galinha na periferia da cidade.

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