21 de jun. de 2013

MANIFESTAÇÕES E GREVES

Ontem mais de seis mil bauruenses saíram as ruas em mais um protesto pacifico organizado pelo movimento “vem para a rua” criado inicialmente para lutar contra o aumento das passagens de ônibus urbanos e que hoje, apresenta uma pauta extensa de reivindicações, como melhoria para a  saúde, educação  e contra o gasto de verbas publicas para a realização da Copa do Mundo no próximo ano. Em nossa cidade, as manifestações tem sido pacificas e ontem, contrariando aquilo que se esperava não se dirigiu a praça das Cerejeiras, onde o expediente foi encerrado mais cedo com a finalidade de se evitar confronto com os manifestantes. Nenhum analista, por mais experimentado que seja, pode arriscar prognostico sobre onde e quando terminarão estas manifestações publicas que proliferam por todo o país, em um protesto generalizado contra as deficiências no serviço público. Difícil de se acreditar, entretanto, pequenos grupos de manifestantes que vai aumentando a cada dia, embora ainda seja minoria, defende a volta da ditadura militar no Brasil, inconscientes talvez que se tal acontecer, manifestações como estas seriam reprimidas com muito maior intensidade e violência e a história recente do país comprova esta afirmativa. Hoje surgiu mais um elemento complicador para  transtornar o cotidiano de nossa cidade e infernizar a vida daqueles que dependem do transporte coletivo para trabalhar ou estudar, com a cidade amanhecendo sem ônibus, com a deflagração da greve dos condutores. Não custa recordar que recentemente, o Sindicato dos Condutores firmou acordo com as concessionárias do transporte coletivo e este acordo acabou sendo questionado pela oposição sindical, que acusou a entidade de ter manipulado assembléias da categoria e o pior, maquiado seus resultados. A oposição recorreu ao Ministério Público do Trabalho e realizou novas reuniões com a categoria que acabou optando pela greve. E muito embora, os motoristas tenham apresentado a lista dos motoristas que poderiam trabalhar com a finalidade de fazer cumprir o dispositivo legal de fazer circular 30% dos ônibus, as empresas concessionárias não liberaram a frota, com medo de atos de vandalismo nas ruas, fazendo com que a cidade fique sem transporte coletivo, ao menos, por enquanto. E o pior, se os grevistas conseguirem os reajustes que pleiteiam, as planilhas terão que ser atualizadas e as passagens reajustadas, dando margem a novas manifestações de protesto. Se ficar, o bicho come e se correr, o bicho pega, eis a questão pratica do transporte urbano de Bauru. Vamos ver como caminham as negociações

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