Se os líderes das manifestações que vem ocorrendo em nossa cidade, entenderem que as proposituras apresentadas pelo prefeito Rodrigo Agostinho, podem fazer parte do antigo jogo de empurrar com a barriga, muita coisa ainda vai acontecer em nossa cidade, e o pior, com os manifestantes perdendo a confiança no prefeito. Durante o episódio da invasão do Palácio das Cerejeiras na ultima decidido, negociando com os manifestantes o prefeito assumiu o compromisso de solicitar junta a Câmara Municipal a realização de uma audiência pública com a finalidade de se discutir o transporte urbano em nossa cidade. Ontem, durante a sessão ordinária de nosso legislativo, os vereadores ficaram sabendo que nas redes sociais já circulava o convite para uma reunião a ser realizada amanhã, quarta-feira, às 18:00 horas, na sede do legislativo, sem que os vereadores ou mesmo a mesa diretora da casa, soubessem. Alguns vereadores ligaram para o prefeito que teria se furtado a adotar as providencias cabíveis e depois de pressões realizadas por diversos parlamentares, já no final da sessão chegou um ofício assinado pelo presidente da EMDURB solicitando a utilização do plenário para a realização de uma reunião, gerando ainda mais revolta entre os vereadores, pelo fato de reuniões não possuírem caráter convocatório e desta forma, Nem o prefeito e nem o presidente da EMDURB estão obrigados a comparecer na reunião e de parte do prefeito. A realização de reunião em uma quarta-feira, torna praticamente impossível a sua participação, considerando que costumeiramente ele se ausenta da cidade neste dia da semana. Coube ao presidente da Camara Sandro Bussola, subir a Tribuna e cobrar um maior comprometimento do prefeito em relação ao problema. Do jeito que age o prefeito, está simplesmente lavando as mãos e jogando o problema para os vereadores decidirem, quando na realidade a competência é sua. Afinal, a ultima palavra sobre tarifas de ônibus é do executivo e não do legislativo. Protelar uma decisão de forma eterna não pode nunca ser a postura de um governante, muito menos em épocas de crise.
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