Mais uma vez a violência foi a violência foi a tonica principal das manifestações realizadas ontem na cidade de São Paulo contra atos do governador Geraldo Alckmin. A manifestação que era pacifica no seu início, acabou gerando confronto após algumas pessoas depredarem ao menos uma agência bancária e uma loja de veículos localizadas na região da avenida Rebouças, provocando a reação policial e a prisão de vinte manifestantes que foram conduzidos ao 14º DP em Pinheiros. A manifestação, convocada pelas redes sociais, pelo mesmo grupo que havia realizado um outro ato na semana passada, na avenida Paulista que igualmente terminou em vandalismo com aproximadamente 13 agencias bancarias sendo depredadas, além de uma base da PM, uma concessionária de veículos e semáforos. Organizadores do ato da semana passada afirmaram que os “ black blocs”, grupo anarquista que prega a depredação do patrimônio publico e privado, durante os protestos, se infiltraram no ato organizado que era pacifico.
Uma coisa é certa. Protestar contra o mau funcionamento do serviço público e mesmo contra os maus administradores é um direito inquestionável do cidadão em um regime democrático, todavia, ao partirem para a violência e depredação de bens públicos e particulares a legitimidade dos protestos começa a ser questionada, colocando-se em dúvida as suas reais intenções. Vandalismo, saques e depredações não combinam com protestos civilizados e se as manifestações publicas iniciadas no mês de junho tinham o apoio inconteste da população, hoje, este apoio está sendo revisto, justamente pelos excessos cometidos que estão paulatinamente esvaziando os protestos e isolando os manifestantes da maioria da população.
Protestar sim, ato legitimo e constitucional do cidadão. Depredar, quebrar, saquear é crime previsto em nossas leis e como tal deve ser tratado.
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