17 de set. de 2013

TIREM A MÃO DO BOLSO DO POVO!

Alegando que as tarifas cobradas pelo DAE é uma das mais baratas do Brasil, o prefeito Rodrigo Agostinho declarou ao Jornal da Cidade que não deixará de atender ao pedido de aumento da autarquia que deve solicitar o índice inflacionário acrescido de um percentual que possibilite investimentos adicionais. Estudo tarifário realizado pela autarquia e apresentado ao prefeito na última sexta-feira aponta a necessidade de um aumento entre 9% e 12% nas tarifas. Rodrigo adianta que não deverá atender a solicitação integralmente, entretanto, defende a recomposição das tarifas e chegou a afirmar que não considera 10% um percentual elevado, afinal, a atual tarifa do DAE encontra-se defasada e não vai repetir aquilo que considera um erro dos anos anteriores, quando foi deixado de se realizar o estudo tarifário para se discutir a revisão da tarifa, acabando por acumular a defasagem, criando grandes dificuldades para se recompor a tarifa de uma só vez, prejudicando a tabela de serviços e a capacidade de investimento do DAE.
Interessante é que ninguém faz menção aos valores depositados no Fundo de Tratamento de Esgoto, que com a inclusão dos serviços em um PAC a fundo perdido por parte do governo federal, passa a ser objeto de cobiça por parte de diversos setores da administração municipal., devendo, entretanto ser utilizado pela autarquia para melhoria no sistema  de abastecimento d’água. É de conhecimento público que os problemas que nossa cidade enfrenta no setor não são referentes a captação do chamado liquido precioso e sim, na sua distribuição, visto que a rede antiga e sem conservação, repleta de vazamentos desperdiça grande quantidade da água captada e tratada de nossa cidade. Recursos para o serviço de modernização da rede distribuidora, o DAE tem de reserva com o FTE, não se justificando desta forma, cobrar ainda mais dos consumidores bauruenses. Nota-se uma fúria da administração municipal, na forma de aumento de taxas, tarifas e impostos para recompor seu caixa e desta forma, realizar investimentos. Ora , o bauruense não tem culpa  se a arrecadação diminuiu e não pode ser responsabilizada por isso. Não é verdade, prefeito?

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