Muitos no mundo inteiro entendem que o governo de Pyongyang da Coréia do Norte é composto por um bando de aloprados, chefiados por um terceiro imbecil e tutelado por generais trapalhões. Fica muito difícil creditar que um Estado pintado nestas cores funestas tenha sobrevivido a tantas dificuldades nas ultimas décadas.Com o final do campo socialista na Europa Oriental que eram seus parceiros econômicos, a Coréia do Norte entrou em colapso, com o caos sendo agravado por catástrofes naturais que empurraram o pais para uma situação de fome. Os coreanos poderiam ter adotado a realização de reformas semelhantes as chinesas, mas o risco de ser engolido pela Coréia do Sul, afastou esta hipótese e o forte nacionalismo dos coreanos, aliado com uma economia socialista e métodos monárquicos, impulsionaram a estratégia de preservação do sistema, alem de reatarem relações com a China. Desta forma, os Coreanos do Norte resolveram peitar o cerco promovido pelos EUA, cuja exigência é a rendição pura e simples dos coreanos do norte. A conseqüência desta decisão foi a de reforçar a defesa militar, tanto na área material quanto na cultural.Jamais descuidaram e sempre esriveram preparados para novos conflitos depois do armistício de julho de 1953 que suspendeu a chamada Guerra da Coréia, sempre considerando que a disputa entre norte e sul, teria a presença de tropas americanas ao lado dos coreanos do sul. A grande e triste realidade para aqueles que sonham com a paz mundial é que Pyongyang demonstra que não está brincando ou blefando, para a defesa da independência de sua pátria. Armou a nação e o povo, e está pronto para a guerra, querendo reprisar a derrota imposta aos americanos em 53.
Pode-se não gostar da política e do estilo, mas a Coreia do Norte está longe de ser uma pantomima do absurdo. Eles sabem o que fazem. Seu regime sobrevive porque aprendeu que a única linguagem entendida por Washington é a força. Quem não entendeu isso, dançou na história. O excesso de confiança dos americanos pode ser fatal.
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