13 de fev. de 2014

A PRISÃO DE CAIO, O INCENDIÁRIO

Caio Silva de Souza, o manifestante suspeito de ter soltado o rojão que ocasionou a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Ilidio Andrade, foi preso nesta  madrugada em uma pousada no centro  de Feira de Santana, na Bahia.  O recepcionista da pousada afirmou que Caio se hospedou por volta das 16:00 horas de ontem, com o nome de Vinicius Marques de Castro, não sabendo informar se o suspeito apresentou documento com este nome, pois não estava de serviço, na hora da hospedagem e claro, que se o suspeito da morte do cinegrafista estivesse usando documentos falsos, em sua tentativa de fuga, terá sua situação penal agravada. Segundo o advogado  de Caio, este não sabia que estava com mandado de prisão e estaria indo passar uma temporada na casa do ave, no Ceará e que ao ser contatado por telefone e tomando conhecimento de sua situação, concordou em desembarcar em Feira de Santana e se entregar a polícia, sendo que hoje mesmo, por volta de 5:00 horas o principal acusado foi transferido para o Rio de Janeiro., onde responderá a processo pela morte do cinegrafista. Em um regime democrático, as manifestações populares em busca de melhores condições de vida ou mesmo de protesto contra atitudes que o povo  considere como injustas, são prova de amadurecimento político da nação, entretanto, quando estas manifestações partem para a violência, depredação de bens públicos e privados, transformam-se efetivamente em matéria policial e a lei deve ser aplicada com todo o rigor. Qual o motivo de ser disparado um rojão contra um profissional da imprensa que estava na manifestação, buscando tão-somente informar o que de fato ocorria. Violências como esta, ceifando vidas de profissionais em plena jornada de trabalho, devem ser combatidas e principalmente punidas, em nome da liberdade e da democracia.

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