Em qualquer profissão, podem ocorrer erros e o profissional corre atrás para corrigi-lo, minimizando seus efeitos ao sanar a irregularidade, entretanto, para o profissional da medicina o erro, caso ocorra, pode vir a ser fatal, como aconteceu em nossa cidade com a demora dos médicos da Unidade de Pronto Atendimento – UPA – do Geisel - Redentor em diagnosticarem que a paciente Thais Cini Lima, estava com apendicite. Foram quatro dias e quatro noites internadas na UPA, com dores abominais, diarréia e vômitos, para que um medico suspeitasse que o quadro era de apendicite e com a demora no atendimento e consequente cirurgia, o apêndice se rompeu, ocasionando infecção generalizada e consequente óbito, transformando a jovem Thais na mais nova vitima da saúde pública bauruense. Esta trágica morte levantou novamente o debate sobre a importância do diagnóstico preciso e em tempo hábil para se poupar vidas e neste caso especifico, autoridades e especialistas são unânimes em dizer que se a cirurgia tivesse sido realizada antes, as chances de estar viva seriam grandes. Claro que explicações tentam ser dadas, desde que o quadro apresentado pela jovem Thais, remetia a diversas possibilidades de doença, dificultando um diagnóstico preciso até a dificuldade enfrentada pela prefeitura em contratar médicos que são poucos atraídos pelos salários oferecidos e os que aceitam trabalhar na linha de frente da saúde, tem que atender um elevado numero de pacientes diariamente, acabando por não realizarem os exames físicos e clínicos necessários para um diagnostico adequado. Ora, desculpas de cá e de lá, entretanto solução, ninguém apresenta para a continua morte de bauruenses, vitimas da rede de saúde. Bauru quer Saúde, URGENTE!
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