E Lula precisou entrar em campo, para atuar como bombeiro e tentar debelar a crise instaurada entre o governo federal e o PMDB, cujos parlamentares ameaçam romper com a chamada base aliada, articulando a formação de um bloco independente na Camara Federal que contaria com a participação de oito partidos. O desagrado do PMDB era restrita aos deputados federais, insatisfeitos com o tratamento recebido do governo e com a negativa do planalto em aceitar a indicação de deputados para ocuparem ministérios e no atendimento de pedidos dos peemedebistas, sendo que agora chegou também ao Senado Federal, pela demora na nomeação do senador Vital do Rego ( PMDB-PB) para o Ministério do Turismo e também sua escolha, por considerarem a pasta como sendo da cota dos deputados e muitos senadores consideram que sua posse, aumentará a área de atrito entre o governo e os parlamentares federais. Outra questão que está ocasionando mau estar é a insistência do Planalto para que o senador Eunicio Pinheiro do Ceará, desista de sua provável candidatura ao governo daquele estado, onde o PT tem compromisso com os irmãos Cid e Cyro Gomes que abandonaram o PSB, para poderem estar juntos com Dilma em sua campanha de reeleição, sendo hoje os principais apoiadores da presidenta no Norte e Nordeste. O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp de Rondônia, desabafou: “ Onde existem divergências entre PMDB e PT, a presidenta costumeiramente fica do lado do PT. O racha do partido é por causa do governo”.E foi justamente para tentar melhorar este relacionamento que Lula reuniu-se com Dilma no dia de ontem, buscando manter o PMDB no base aliada e principalmente, na coligação para outubro.Novamente, a teoria de São Francisco de Assis que é dando que se recebe deverá prevalecer, com o governo cedendo ao PMDB e recebendo apoio e o tempo de TV, na campanha de reeleição. Assim funcionam os partidos brasileiros. Infelizmente!
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