21 de fev. de 2013

SUCESSÃO PRESIDENCIAL.

E a eleição presidencial de 2014 começa de forma antecipada, com o senador Aécio Neves do PSDB no dia do 33º aniversário do PT, subindo a tribuna do Senado, ontem, para elencar os 13 fracassos do partido nos seus dez anos de poder, afirmando que falta autocrítica e humildade aos petistas e referindo-se diretamente a sua possível adversária no ano que vem, afirmando que hoje não é mais a presidenta Dilma Roussef que governa e sim, a lógica da reeleição. Criticou ainda a política econômica, a defesa intransigente que os petistas fazem do réu do mensalão e o não reconhecimento daquilo que segundo ele, FHC fez de bom na presidência.Analistas politicos entendem que se os tucanos continuarem com esta postura de criticar por criticar, requentando denúncias estarão pavimentando o caminho do insucesso. Aécio hoje, mesmo com a oposição de José Serra, seria o candidato tucano escolhido para disputar a sucessão e ao insistir em colocar o mensalão na ordem do dia da sucessão, estará dando chance aos adversários de relembrar o mensalão mineiro, durante o governo tucano de Eduardo Azeredo. Ao criticar a política pela reeleição de Dilma poderá estar ressuscitando o episódio da aprovação do instituto da reeleição, aprovado durante o primeiro governo de FHC, quando as denúncias de aberturas das torneiras dos cofres públicos, para favorecer parlamentares favoráveis e aliciar os contrários, tomaram as manchetes da grande mídia. A critica pela crítica, sem apresentação de propostas objetivas de governo, tem demonstrado ultimamente não cativar o conjunto do eleitorado, não sendo demais relembrar a ultima eleição municipal, quando a candidata Chiara Ranieri coligada com o PSDB, passou toda a campanha criticando o prefeito Rodrigo Agostinho, sem apresentar propostas alternativas de governo, acabou por amargar um terceiro lugar.
O que o conjunto do eleitorado brasileiro espera é a apresentação concreta de propostas de governo, melhorias da qualidade de vida de nosso povo, erradicação da miséria. Se Dilma e o PT, entrarem no jogo dos tucanos e partirem igualmente para denúncias, poderá estar fortalecendo o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Aguardemos o desenrolar desta verdadeira partida de xadrez.

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