18 de jan. de 2014

PSB DE SÃO PAULO, NO COLO DOS TUCANOS!

O governador de Pernambuco e pré-candidato a Presidência da República, Eduardo Campos enviou ontem um aliado conversar com o governador paulista Geraldo Alckmin com a finalidade de comunicar que o Partido socialista Brasileiro, o PSB, terá candidato próprio ao governo do estado, descartando desta forma, coligação nas eleições de outubro, deixando entretanto a porta aberta para um eventual apoio no 2º turno, se este ocorrer.A decisão atende exigência de Marina Silva, cotada para ser a vice de Eduardo Campo e que prega o lançamento de candidatura própria em estado que considera prioritário como ao Paulo e Rio de Janeiro. A decisão de lançar candidatura própria abrirá disputa no PSB pois Marina já afirmou que seus nomes prediletos para disputar o governo seriam o deputado Walter Feldman e o vereador do PPS, Ricardo Young, entretanto, este nome enfrentam resistência dentro da Executiva Estadual Socialista. Feldman é considerado um forasteiro na legenda e o fato de não ter conseguido se eleger em 2010, ficando como suplente é citado como exemplo de eu baixo potencial de voto e Young, enfrenta obstáculo parecido, segundo avaliações dos socialitas. Além disso, o deputado federal Márcio França, presidente estadual do PSB, que almejava ser o vice de Alckmin, caso a aliança com o tucano se confirmasse, já anuncia que poderá ser o candidato a governador e como detem o comando da maquina partidária, não teria maiores dificuldade em desbancar os nomes indicados por Marina em um congresso partidário. Uma saída para o Diretório Nacional seria bancar um terceiro nome, desvinculado dos  grupos e neste caso,  ganhariam força o nome de Luiza Erundina e do advogado Pedro Dallari. Até o final do mês, o PSB pretende fechar um documento que norteará a aliança estadual e até agora, a única coisa certa é que não se coligará em Sao Paulo e Rio de Janeiro, lançando candidatura própria, em busca de fortalecimento da candidatura de Eduardo Campos e se vingar a candidatura de Márcio França, o partido se transformará em mera linha auxiliar dos tucanos.

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