26 de out. de 2013

FALECEU ISAIAS DAIBEM.

Faleceu Isaias Daiben, telegrafista, professor e militante político histórico de nossa cidade, sempre atuando em partidos que tem como meta a Justiça Social. Católico praticante, iniciou sua militância na Juventude Estudantil Católica – JEC -, passando pela Juventude Universitária Católica – JUC – e posteriormente pela Ação Popular. Pelo MDB foi eleito vereador em 1976, com uma votação histórica, tendo marcado esta sua primeira passagem pelo legislativo bauruense pela abordagem constantes de temas nacionais, o que fazia ser chamado pelos colegas e pela imprensa, de senador municipal. Em 1980, deixou o MDB com a finalidade de fundar o PT em nossa cidade, contrariando a vontade de Edison Bastos Gasparini que queria sua continuidade no PMDB para ser candidato a prefeito ou a vice em 1982. Não se reelegeu em 82, quando o PT não atingiu coeficiente eleitoral para a disputa legislativa. Quando Tuga Angerami assumiu a Prefeitura Municipal, com a morte de Gasparini, convidou professor Isaias para ser o seu chefe de gabinete e posteriormente, Secretario de Educação. Filiado ao PSB e um dos responsáveis pela sua reestruturação na cidade, voltou a se eleger em 1988, para aquele que seria seu último mandato em nossa Camara Municipal. Antes de tudo, Isaias era um humanista, preocupado com as questões sociais, amigo dos amigos, esposo e pai amoroso e preocupado com o dia-a-dia da família. Ético com o trato das coisas públicas, era considerado uma das reservas morais de nossa cidade, imagem esta construída em décadas de atividades coerentes e transparentes. Era um idoso, com quase 73 anos de idade, com espírito de jovem, acreditando sempre na transformação da sociedade e com uma vida digna para todos. Indiscutivelmente a morte de Isaias deixa um vácuo difícil de ser preenchido e as saudades de seus companheiros de ferrovia, de magistério, esposa, filhos, demais parentes e amigos que construiu ao longo de sua passagem por este mundo, serão perenes. Homenageamos Isaias, reproduzindo um bordão que sempre dizia, ao se despedir de um companheiro de militância política: Companheiro avise onde estiver que o socialismo não morreu!

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