26 de out. de 2013

HB: A NOVELA CONTINUA

E a novela envolvendo a Saúde Pública de Bauru teve mais um capitulo no dia de ontem, com reunião realizada na manhã de ontem na Secretaria de Estado da Saúde, em São Paulo, com o prefeito Rodrigo Agostinho demonstrando interesse em que a Prefeitura assuma parte da gestão do Hospital de Base, sendo que inicialmente a proposta seria administrar o atendimento ambulatorial e as internações clinicas mais simples.  Em trinta dias, um plano detalhado deverá ser apresentado a Secretaria Estadual e não existe um prazo para que a idéia seja colocada em pratica, entretanto, é consenso entre aqueles que participaram da reunião que a proposta representa um passo importante para resolver a questão crônica da fila de espera por leitos hospitalares em nossa cidade. Além da mudança de gestão do HB, hoje administrado pela FAMESP, os participantes discutiram a transferência de regulação de vagas para o município, atribuição hoje da Secretaria Estadual e da FAMESP, sendo que esta alteração vem sendo estudada desde algum tempo e igualmente deverá constar do plano a ser apresentado, sendo que a idéia, a longo prazo, é que a Prefeitura possa assumir todo o Hospital de Base além da Maternidade Santa Isabel e o Manoel de Abreu. Rodrigo e o secretário Fernando Monti foram enfáticos ao afirmar que finalmente conseguiram um canal de dialogo eficiente com o governo estadual, por intermédio do secretário David Uip e muitas coisas podem ser definidas por meio destas produtivas conversas e mais, que o Estado teria sido claro que a falta de vagas não ocorre por questões financeiras e sim, por falta de um projeto consistente. Uma coisa é certa, a saúde pública precisa sair urgente do campo das discussões, para que uma nova sistemática seja implantada, acabando-se com as longas filas no aguardo de internações, possibilitando desta forma um atendimento digno ao bauruense que necessite de atendimento médico. Enquanto se discute o que fazer, mortes continuam ocorrendo em uma verdadeira omissão por parte do setor público e isto, definitivamente não pode continuar ocorrendo.

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