11 de dez. de 2013

FUMPREV e CONTRATAÇÕES

De  forma unânime, os vereadores rejeitaram na sessão de ontem projeto do Prefeito Rodrigo Agostinho que inchava o quadro funcional da Fundação de Previdência dos Servidores Públicos Municipais, a FUMPREV. O projeto permitia que a fundação criasse 15 cargos de carreira e 11 funções comissionadas, sendo três diretores de divisão e oito chefes de seção., e caso a proposta tivesse sido aprovada, representaria um impacto de 42% na atual folha de pagamento bruta, que passaria de R$ 96 mil para R$  142 mil mensais, além de praticamente dobrar o número de funcionários da FUMPREV que hoje possui 29 servidores. A rejeição ao projeto significou derrota do prefeito Rodrigo Agostinho, que insistiu em enviar o projeto para a Camara Municipal em um momento em que a lógica determina prudência, já que por pressões de movimentos sociais organizados e do Ministério Público, a tendência é de redução da quantidade de cargos comissionados e esta tendência, acumulada com o momento de dificuldades financeiras por que passa a FUMPREV, com resultados abaixo dos esperados das aplicações financeiras dos recursos destinados ao pagamento dos proventos de aposentados e pensionistas exigindo maior aporte financeiro do DAE e da própria Prefeitura, levou a Camara a rejeitar o inchaço proposto pelo Prefeito. Em reunião com os vereadores, antes da sessão de ontem, o presidente da FUMPREV, Gilson Gimenez Campos tentou inutilmente convencê-los da necessidade da aprovação do projeto, chegando a afirmar que nem todos os cargos seriam preenchidos de forma imediata, acabando desta forma, por descaracterizar a necessidade urgente da sua aprovação. Se a Fundação está em dificuldades financeiras, fazendo com que DAE e Prefeitura aumentem de forma significativa seus aportes, não existe razão plausível para se aumentar suas despesas. No inicio do século passado, poeta Rodrigues de Abreu escrevia que Bauru era a Cidade dos Espantos, onde carro de boi trombava com automóvel no areião da Rodrigues Alves e se vivo estivesse, com certeza, atualizaria sua afirmativa: Onde empresas e companhias em dificuldades financeiras, teimam em  contratar, o espanto toma conta!

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