11 de dez. de 2013

PEDRO ROCHA

Mais um dos grandes jogadores de futebol do passado, faleceu e desta vez foi Pedro Rocha, o uruguaio que encantou o mundo com a maestria de seu futebol, nos anos 60 e 70. Faleceu em sua residência na capital paulista, um dia antes de completar 71 anos de idade, vitima de atrofia do mesencéfalo, doença degenerativa que o acompanhava fazia cinco anos. Iniciou sua carreira no Penãrol em 1960, atuando como ponta direita e de cara, ganhou três títulos seguidos, completando o famoso “qüinqüênio”, o nosso pentacampeonato, comemorado até hoje pelos torcedores do clube. Foi ídolo no Penãrol, do São Paulo F.C. e da seleção uruguaia, além de ídolo pessoal de Pelé,              que o considerava um dos cinco melhores jogadores de todos os tempos. Em setembro de 1970, foi contratado pelo São Paulo F.C., para se juntar a Gerson, o canhotinha de ouro e o bauruense Toninho Guerreiro, para juntos acabarem com o jejum de 13 anos sem a conquista de um titulo paulista.Deixou o São Paulo em 1977, por não concordar com o método de trabalho do técnico Rubens Minelli, jogando no Coritiba, Palmeiras, Bangu e Monterrey do México, até pendurar as chuteiras em 1980. Foi técnico de diversas equipes, dentre elas o Norusca, não alcançando como “trenero” o sucesso que obteve como atleta. Pedro Rocha deve servir como exemplo as novas gerações, tanto como atleta, responsável e competente dentro das quatro linhas de campo como também na condição de ser humano. Vitorioso nas quatro linhas, ídolo dos clubes por onde passou, enfrentou um final de vida doente, com uma aposentadoria de R$ 1.800,00 mensais, somente não enfrentando maiores dificuldades financeiras, por contar com a  ajuda benemérita do São Paulo Futebol Clube, que nunca o deixou de apoiar.  Suas dificuldades financeiras foram graves, principalmente por ter investido na instalação de “bingos” posteriormente proibidos. A morte de Pedro Rocha entristece aos amantes do bom futebol  e nos faz refletir sobre a proposta apresentada pelo ex-jogador Zico para a CBF, no sentido que esta crie um fundo de apoio para os ex-atletas, em dificuldades. De qualquer modo, Pedro Rocha escreveu sua história neste plano espiritual.

Nenhum comentário: