11 de dez. de 2013

MANDELA

Depois de muita pressão internacional, em 1990, foi libertado Nelson Mandela, depois de vinte e sete anos preso por ser contrario a regime segregacionista branco  que imperava na África do Sul. Saiu da cadeia e foi negociar com a minoria branca o fim do regime, uma nova constituição e acabou sendo o presidente eleito  do país, adotando como prioridade em seu governo o discurso de unidade nacional além de desencorajar atos de vingança e violência. Hoje, analistas apontam que em decorrência deste foco, acabou por não dar atenção devida a programas sociais, gerações de empregos e combater a  epidemia de AIDS que se alastrou durante seu governo. Mesmo assim, em 1999, rechaçou a possibilidade de concorrer a um novo mandato, preferindo se dedicar as causas sociais e se transformando na consciência moral da nação.Entre as mais de 1000 homenagens que recebeu em vida, destaca-se o Premio Nobel da Paz que recebeu em 15 de outubro de 1993, conjuntamente com o então presidente sul-africano, Frederik de Klerk, o grande responsável pelas reformas no regime político do país e o responsável pela libertação de Nelson Mandela em 11 de fevereiro de 1990. Em 2009, as Nações Unidas declararam o dia 18 de julho, como o Dia Internacional de Mandela, para que organizações e indivíduos são encorajados a fazer parte de ações comunitárias. Sem sombras de dúvidas, o falecimento de Nelson Mandela, ocorrido ontem, aos noventa e cinco anos de idade, emociona não somente os sul-africanos e sim, todos aqueles que por todo o mundo, trabalham de forma diuturna em projetos comunitários visando diminuir os problemas enfrentados pela população carente. Indiscutivelmente,a morte de Mandela deixa um vácuo na luta pela Paz e pela Fraternidade universal.

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