11 de dez. de 2013

SIEMENS TIRA SONO DO TUCANATO

O novo depoimento do ex-executivo da Siemens, Everton Rheinheimer, no inquérito instaurado pela Polícia Federal para apurar a existência do cartel que atuava no Metrô e na CPTM trouxe novos detalhes ao esquema de corrupção, citando nomes de secretários estaduais e de politicos ligados ao governo estadual  que teriam recebido propina do esquema. Este foi o segundo depoimento prestado por Everton, depois da realização de acordo de delação premiada, em troca de uma pena menor. Além dos secretários Edson Aparecido, chefe da Casa Civil e de Rodrigo Garcia,secretário de Desenvolvimento Econômico, ainda foram citados os deputados Arnaldo Jardim e Campos Machado como beneficiários do esquema, e como Edson, Rodrigo e Arnaldo são deputados federais, a Justiça Federal de São Paulo encaminhou o inquérito para o STF, órgão competente para conduzir procedimentos que tenha como indiciados parlamentares federais, já que estes gozam do chamado fórum privilegiado. Além destes, ainda foram citados os nomes do senador Aloísio Nunes Ferreira, d o deputado Jose Anibal e do secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Os sete nomes já haviam surgido em um documento apócrifo, cuja autoria foi atribuída ao ex-diretor da Siemens, que negou sua autoria, tendo sido este documento que o PSDB acusa o ministro Jose Eduardo Cardozo, da Justiça, de ter vazado , para tentar acobertar a repercussão prisão dos chamados mensaleiros. Para o juiz federal, encarregado até agora do inquérito, os indícios contra os suspeitos ainda são frágeis, entretanto, qualquer medida para aprofundar as investigações deve ser analisado primeiro pelo STF. Os tucanos juram inocência, entretanto, como as denúncias envolvem desvio de verbas públicas,espera-se que sejam apuradas com rigor, não nos esquecendo que foi um acordo de delação premiada com o então petista, Silvio Pereira que possibilitou apuração do chamado mensalão que tanta alegria deu aos tucanos.

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