18 de dez. de 2013

LALAU PERDE APOSENTADORIA!

O velho ditado popular que diz que o crime não compensa, pode ser aplicado ao juiz do trabalho, Nicolau dos Santos Neto. Teve confiscado quatro milhões e oitocentos mil dólares, que a Suiça devolveu ao Brasil, ante a constatação de que era dinheiro de origem ilícita e sua mansão luxuosa de veraneio em Guarujá, igualmente foi arrestada pela justiça. Aos oitenta e quatro anos de idade, encontra-se preso no Presídio de Tremembé, onde cumpre a pena de 28 anos de cadeia a que foi condenado. Segundo o Ministério Público, os desvios do conhecido Lalau, nas obras de construção do Fórum Trabalhista de São Paulo, chegam a casa de R$ 1 milhão de reais, com a defesa do ex-juiz repudiando as acusações, afirmando que não ocorreram desvios  e que o Santo Lalau estaria sendo alvo de perseguição. Bendita perseguição, com depósitos milionários nos chamados paraísos fiscais, aquisição de casas de alto padrão, que os normais vencimentos de um magistrado poderiam proporcionar.Como aposentado e mesmo condenado, Lalau recebia os vencimentos de magistrado, beneficio este que foi suspenso na última segunda-feira, quando o plenário do Tribunal Regional do Trabalho decretou a cassação de sua aposentadoria, concluindo desta forma, procedimento administrativo instaurado naquela corte judicial. Pouco é divulgado, entretanto, o parceiro de Lalau, o ex-senador brasiliense Luiz Estevão, empresário da construção civil, teve todos os seus bens bloqueados, fato este que o levou a realizar acordo com a fazenda nacional, estando recolhendo parcelas mensais de dois milhões de reais aos cofres públicos. Uma coisa é certa e nem o mai cético dos brasileiros pode negar.  A Justiça brasileira melhorou de forma sensível e vai se transformando em página da história, o período em que rico e poderoso não ia para a cadeia. Tal como Lalau, Maluf também teve valores confiscados em contas do exterior e bens indisponíveis no Brasil. Devagarzinho, Deus vai provando que é brasileiro, fazendo com que a Justiça seja aplicada em sua plenitude. Já era tempo!

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