15 de set. de 2013

AUMENTAR IMPOSTOS NÃO É MODO SÉRIO DE GOVERNAR

Aumentar impostos para suprir furos de orçamento parece ser a tática que o prefeito Rodrigo Agostinho está querendo utilizar  para combater a queda de arrecadação em nossa cidade, tentando arrumar recursos para viabilizar seus projetos para nossa cidade, conforme demonstra o orçamento de 2014, encaminhado para a Camara Municipal. A medida pretendida de aumento de 22,31% na arrecadação de IPTU e de 19,74 na de ISS, já encontra resistências dentro  de nosso legislativo de vereadores que não querem saber de compactuar com este aumento leonino e nitidamente antipopular. O IPTU teria sua arrecadação com a atualização da planta genérica, aumentando consideravelmente os valores venais dos imóveis de nossa cidade que ocasionaria dois impactos consideráveis no bolso do contribuinte: o aumento considerável do IPTU e também na hora da comercialização dos imóveis, considerando que o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis – ITBI , tem como parâmetro o valor venal do imóvel. Já o aumento da arrecadação do ISS deverá ser alcançado com a implantação da Nota Fiscal Eletrônica, que segundo fontes da Praça das Cerejeiras inibiria a sonegação e de forma consequente aumentaria a arrecadação. O tucano Lima Junior afirmou que a gestão irresponsável do prefeito fará com que o governo coloque a mão no bolso do contribuinte, com o fim da era de ouro dos primeiros anos da administração de Rodrigo e que na época da fartura, não se preocuparam com os dias de amanhã, apesar dos sinais evidentes de que a situação mudaria. O bom e eficiente administrador é aquele que inova nos momentos de crise, buscando soluções e recursos extras em outras áreas governamentais, afinal, tentar driblar a crise com aumento de impostos em números acima aos da inflação, demonstram falta de compromisso para com o próprio país. Outra coisa que precisa ser analisada é a questão da EMDURB e da COHAB, deficitárias e sorvedouras de dinheiro público, que de forma urgentíssima necessitam de reformulação e inclusive de enxugamento de quadro de funcionários, e quem sabe com esta reformulação, torne-se desnecessária esta medida de assalto ao bolso do contribuinte bauruense.
Pense nisso, prefeito!

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