15 de set. de 2013

SUIÇA DEVOLVE DINHEIRO ROUBADO DOS BRASILEIROS

A Suíça que sempre foi o paraíso fiscal adequado para sonegadores e desviadores de verbas pub liças, popularmente conhecidos como corruptos mudou e para melhor. Anos atrás, escudavam-se atrás do sigilo bancário e não forneciam as informações solicitadas por países de todo o mundo quando suspeitavam que recursos obtidos ilicitamente estavam lá depositados. Hoje, além de prestarem as informações solicitadas, bloqueiam as contas a espera de decisão judicial e face esta nova sistemática suíça, o Brasil conseguiu reaver quatro milhões e oitocentos mil dólares que encontravam-se depositados na conta do juiz Nicolau dos Santos Neto, o Lalau e de sua mulher. Dias atrás, a Advocacia Geral da União conseguiu repatriar alta soma que encontrava-se depositado em conta do deputado federal Paulo Salim Maluf do PP, nas Ilhas Jersey. Sinal positivo para a moralidade pública e para as finanças publicas que vai conseguindo recuperar aquilo que foi desviado ilegalmente de seus cofres. Segundo a AGU, hoje existem 45 ações buscando o repatriamento de aproximadamente $ 300 milhões de dólares, sendo que 27 delas estão correndo na justiça suíça e já se encontram bloqueados no aguardo de decisão final. No caso de Lalau que superfaturou as obras de construção da sede do TRT de São Paulo, a AGU não está conseguindo localizar propriedades em nome do juiz ou de sua mulher, dificultando a recuperação completa daquilo que foi desviado, entretanto, o seu parceiro, o ex-senador Luiz Estevão vem ressarcindo a União em parcelas mensais e sucessivas de R$ 4 milhões de reais e seus bens encontram-se indisponíveis e assim permanecerão até a quitação total da divida. Que estas medidas vitoriosas da AGU sirvam como exemplo aos grandes sonegadores e desviadores costumazes de dinheiro público, e principalmente que nosso povo, não entre na conversa destes, que juram eternamente inocência, negando-se a fornecer a estes a arma de que necessitam para ficarem impunes em nossa pátria. A arma é o voto que deve ser utilizado de forma a não conceder imunidade parlamentar a quem rouba dinheiro da saúde e educação.

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