15 de set. de 2013

CALAMIDADE PÚBLICA

E o prefeito Rodrigo Agostinho acabou decretando estado de calamidade pública em nossa cidade na área da saúde, reconhecendo de forma tácita aquilo que a população e a imprensa tem afirmado desde  muito tempo.   Com o Estado de Calamidade Pública decretado, a municipalidade poderá contratar serviços de empresas particulares, sem a necessidade de licitação pública, como por exemplo vagas em UTIs de hospitais particulares na tentativa de suprir a crescente demanda e consequente excesso de pacientes aguardando vaga em nosso Pronto Socorro Central. Está na cara e toda a população sabe que a saúde pública de nossa cidade está indo de mal  a pior, e não seria o caso, senhor prefeito, de se abrir a discussão, com a sociedade civil organizada, sobre quais caminhos a nossa saúde tem que percorrer. Aliás, em evidente contracenso, ao mesmo tempo em  que divulga que poderá vir a utilizar de vagas pretensamente ociosas na rede particular, o prefeito anuncia que não tem verbas orçamentárias para tanto, em evidente comprovação que a atitude foi de pura firula, de jogo para a torcida sem nenhum resultado pratico de imediato.Quando ao final da gestão de Nilson Costa, a Camara Municipal aumentou de forma significativa o salário dos secretários municipais, a justificativa era que a partir daquele momento não seriam mais permitidos secretários “meia boca”, que passassem parte do dia na prefeitura e a outra parte em outros empregos ou mesmo cuidando de assuntos particulares. A grande critica nos bastidores da política bauruense é sobre o tempo disponível na agenda do atual secretário para se dedicar a secretária, afinal, trata-se de um homem com múltiplas atividades, inclusive fora de nosso município. Com este decreto, ao menos, Rodrigo demonstra querer parar de tampar o sol com a peneira e buscar saídas emergenciais para a nossa capenga saúde. Bauru tem registrado mortes acima da média, por falta de atendimento adequado, a epidemia de dengue aumenta a cada ano e nada se fala a respeito da implantação de medidas preventivas na saúde pública. Até quando?

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